Qual Bruma, qual quê!! Nem
Moutinho nem James juntos valem em polémica a mudança de Carlos
Faria da equipa do PS para a da Coligação. Uma autêntica bomba,
equiparável a ida do Messi para o Real Madrid ou ao regresso do Cristiano Ronaldo
ao Andorinhas.
Excluindo a intervenção divina e das artes mágicas, isto só pode
ter acontecido – pensei eu - por obra e graça de um super-agente. Apenas o maior traficante
de mercenários desde a guerra dos 100 anos, o empresário Jorge Mendes seria
capaz de tal milagre.
Contactado por mim, o conhecido agente
FIFA negou hoje qualquer intervenção sua naquela que já é considerada a
transferência do ano. Despachou-me apressadamente, referindo que é demasiado
honesto para se meter com políticos e não negoceia presidentes, caso contrário,
há que tempos que o Pinto da Costa era presidente do Benfica.
Por seu lado, o nosso ainda presidente recusou-se a prestar declarações oficiais. Entre linhas e resmungos,
lá foi murmurando o que me pareceu ser, há gente que cospe no prato onde come
ou há cães que não conhecem o dono - não percebi muito bem. Falou naquele
seu dialecto esquisito de quem se deitou tarde e passou mal a noite.
Restava-me contactar o vereador,
o foco do problema. Este reconheceu que não foi de ânimo leve que se
transferiu, “não gosto de mudanças, dão sempre uma enorme trabalheira e muito
stress… Ainda me lembro de que quando fui despejado do Turismo, estive dias e
dias sem dormir…”
Em relação à mudança que se
anuncia, disse: “Teve que ser… na actual conjuntura não posso pactuar com despesistas.
Veja, por exemplo, o que a actual edilidade gastou com o clube da minha terra, e
do qual por acaso até sou o presidente, ao longo deste mandato. Uma pipa de
massa para pagar a bancada, um sintético, os encargos mensais… um exagero. Sou
redondamente contra tamanho desperdício. Aliás, só não me manifestei antes porque a minha lealdade partidária e o
meu estatuto não o permitia. Por isso mudei, para que, quando ganharmos, o
futuro presidente e meu colega de lista ponha finalmente termo a este
despautério.”
Ainda há gente muito boa nesta
terra…
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