28.7.13
Miguel Lopes à frente da Câmara
Não, não se trata de mais uma sondagem
do DDV ou do Ruptura Vizela – que a essas ninguém leva a sério
Pelo contrário, o meu título é actual,
factual e verídico.
O candidato da coligação encontra-se,
de facto, à frente da câmara - de costas para o edifício municipal e de frente
para a praça do senhor Antunes, num outdoor de propaganda política.
E não é pouco, como atitude de
desafio e de provocação. Dizem que ao presidente tem tirado anos de vida.
Logo agora que precisa de toda a
concentração e engenho para resolver o assunto das listas. Decidir quem será o
seu delfim, ocupando o numero 2 e quem ficará de trombas ao ser relegado para o
último lugar do pódio. E ainda escolher os figurantes ( ou os figurões) para os
lugares que se seguem. Aqui, tem sempre a ajuda do professor Faria ( o outro -
o do Ruptura) que o tem assessorado, sugerindo nomes, elaborando listas, dando
palpites como quem tira coelhos da cartola.
27.7.13
O candidato desaparecido
Uma das manchetes dos jornais de hoje foi o desaparecimento misterioso de
uma candidata à câmara. Num primeiro relance ao expositor, pensei: deve ser gralha da
tipografia, ou lá do maquinismo em que se imprimem os jornais, trocaram o
género: isto só pode tratar-se do doutor chico.
Depois de ler o primeiro parágrafo verifiquei que me tinha enganado. Que
as semelhanças entre os dois casos se ficavam pelo título. O resto era até
completamente antagónico.
No caso de Mirandela, o assunto é sério e não do género da palhaçada que
o doutor andou para aí a protagonizar.
Na ocorrência transmontana, o acontecimento está a gerar angústia e
preocupação; no caso que nos toca, foi fonte de alívio para muito boa gente. E
de chacota, para outros. Pelo que se diz, andava alguém com o rabinho apertado.
No caso de Mirandela sabe-se que a judiciária se encontra a proceder a
investigações. Como é habitual, de resto. Aqui, até se diz que a investigação
antecedeu o desaparecimento. O que me custa a crer. Não é que duvide da
eficiência dos agentes da lei, mas daí a serem bruxos… Em caso algum, os
efeitos podem vir antes das causas. Ou não é assim?
Certo, certo é que ambos se encontram desaparecidos.
O nosso episódio, contudo, não deixou de ser apaixonante. Durante semanas
a fio não se discutiu outro assunto, fosse nas mesas de café, fosse nos bancos
da praça, nos privados dos restaurantes ou no sigilo das sedes partidárias.
Traçavam-se cenários, forjavam-se conjunturas, teciam-se conjeturas, eu sei
lá!...
Tanto barulho para nada!
O homem aparece, faz promessas e ameaças e depois desaparece numa nuvem
de mistério. Faz-me lembrar os cometas que ciclicamente rasam a órbita da terra
aos quais os crédulos e os ignorantes atribuem propriedades catastróficas e
efeitos apocalípticos. Após a sua passagem verifica-se que tudo não
passou de um logro. Que os receios eram infundados e que afinal a vida segue o
seu ramerrão habitual.
Com o aparecimento das novas tecnologias já nem as crianças acreditam
nestes dragões de fumo. Podem, no entanto causar sensação como atração de
feira. E as festas da cidade estão à porta…
No caso de Mirandela, o assunto é sério e não do género da palhaçada que o doutor andou para aí a protagonizar.
Na ocorrência transmontana, o acontecimento está a gerar angústia e preocupação; no caso que nos toca, foi fonte de alívio para muito boa gente. E de chacota, para outros. Pelo que se diz, andava alguém com o rabinho apertado.
No caso de Mirandela sabe-se que a judiciária se encontra a proceder a investigações. Como é habitual, de resto. Aqui, até se diz que a investigação antecedeu o desaparecimento. O que me custa a crer. Não é que duvide da eficiência dos agentes da lei, mas daí a serem bruxos… Em caso algum, os efeitos podem vir antes das causas. Ou não é assim?
Certo, certo é que ambos se encontram desaparecidos.
O nosso episódio, contudo, não deixou de ser apaixonante. Durante semanas a fio não se discutiu outro assunto, fosse nas mesas de café, fosse nos bancos da praça, nos privados dos restaurantes ou no sigilo das sedes partidárias. Traçavam-se cenários, forjavam-se conjunturas, teciam-se conjeturas, eu sei lá!...
Tanto barulho para nada!
O homem aparece, faz promessas e ameaças e depois desaparece numa nuvem de mistério. Faz-me lembrar os cometas que ciclicamente rasam a órbita da terra aos quais os crédulos e os ignorantes atribuem propriedades catastróficas e efeitos apocalípticos. Após a sua passagem verifica-se que tudo não passou de um logro. Que os receios eram infundados e que afinal a vida segue o seu ramerrão habitual.
Com o aparecimento das novas tecnologias já nem as crianças acreditam nestes dragões de fumo. Podem, no entanto causar sensação como atração de feira. E as festas da cidade estão à porta…
24.7.13
A transferência do ano
Qual Bruma, qual quê!! Nem
Moutinho nem James juntos valem em polémica a mudança de Carlos
Faria da equipa do PS para a da Coligação. Uma autêntica bomba,
equiparável a ida do Messi para o Real Madrid ou ao regresso do Cristiano Ronaldo
ao Andorinhas.
Excluindo a intervenção divina e das artes mágicas, isto só pode
ter acontecido – pensei eu - por obra e graça de um super-agente. Apenas o maior traficante
de mercenários desde a guerra dos 100 anos, o empresário Jorge Mendes seria
capaz de tal milagre.
Contactado por mim, o conhecido agente
FIFA negou hoje qualquer intervenção sua naquela que já é considerada a
transferência do ano. Despachou-me apressadamente, referindo que é demasiado
honesto para se meter com políticos e não negoceia presidentes, caso contrário,
há que tempos que o Pinto da Costa era presidente do Benfica.
Por seu lado, o nosso ainda presidente recusou-se a prestar declarações oficiais. Entre linhas e resmungos,
lá foi murmurando o que me pareceu ser, há gente que cospe no prato onde come
ou há cães que não conhecem o dono - não percebi muito bem. Falou naquele
seu dialecto esquisito de quem se deitou tarde e passou mal a noite.
Restava-me contactar o vereador,
o foco do problema. Este reconheceu que não foi de ânimo leve que se
transferiu, “não gosto de mudanças, dão sempre uma enorme trabalheira e muito
stress… Ainda me lembro de que quando fui despejado do Turismo, estive dias e
dias sem dormir…”
Em relação à mudança que se
anuncia, disse: “Teve que ser… na actual conjuntura não posso pactuar com despesistas.
Veja, por exemplo, o que a actual edilidade gastou com o clube da minha terra, e
do qual por acaso até sou o presidente, ao longo deste mandato. Uma pipa de
massa para pagar a bancada, um sintético, os encargos mensais… um exagero. Sou
redondamente contra tamanho desperdício. Aliás, só não me manifestei antes porque a minha lealdade partidária e o
meu estatuto não o permitia. Por isso mudei, para que, quando ganharmos, o
futuro presidente e meu colega de lista ponha finalmente termo a este
despautério.”
Ainda há gente muito boa nesta
terra…
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